Na sessão ordinária desta terça-feira (14/05), o vereador Edson da Rosa/MDB aproveitou o plenário lotado para explicar um pouco sobre o funcionamento de uma sessão. O parlamentar falou sobre as aberturas de espaço, as cedências entre vereadores e o andamento da pauta.

Edson também declarou apoio ao Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e citou a moção de contrariedade ao corte de 30% na verba da educação. Ele salientou que educação não é despesa, é investimento. Além disso, lamentou pela suposta extinção da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (Smel). Lembrou ainda que, para fechar uma secretaria, é necessário que o prefeito encaminhe ao Legislativo um projeto. Entretanto, se isso ocorrer, adiantou que não será aprovado pelos parlamentares.

Em aparte, Rafael Bueno/PDT criticou as ações do governo e falou que fechar programas como os da Smel é uma falta de respeito com a população. Elói Frizzo/PSB afirmou que Caxias é a cidade do “sem”, sem turismo, esporte, lazer, educação, e defendeu que isso demonstra o fim de um governo. Ainda sobre esporte e cultura, Paulo Périco/MDB disse que investir nessas áreas é promover saúde física e mental.

Seguindo no pronunciamento, Edson disse que, se o prefeito não quer discutir os problemas da cidade com os vereadores, existe a figura do líder de governo para isso. Segundo o emedebista, seria necessária a unicidade de pensamento em torno de determinados temas entre a Câmara e a prefeitura. Afinal, os parlamentares reverberam o que vem da sociedade, concluiu. Kiko Girardi/PSD chamou a administração de autoritária.