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Situação de vias estaduais e federais e valor da CNH recebem críticas de Adiló

O parlamentar encaminhou ofício a órgãos responsáveis pelas estradas pedindo melhorias e também questionou o valor atual, superior a R$ 2,2 mil, para se obter uma carteira de habilitação


A situação precária da RSC-453 e da RS-122, entre Caxias do Sul e Farroupilha, e da BR-116, no trecho urbano da cidade caxiense, recebeu críticas do parlamentar Adiló Didomenico/PTB, na plenária desta quarta-feira (13/02). O petebista também abordou outros dois assuntos durante a sessão: a exigência do farol baixo no trânsito e o alto valor para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Adiló informa que enviou ofícios para o Departamento Autônomo de Estadas de Rodagem (Daer) e para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), cobrando melhorias urgentes nas vias sob a responsabilidade dos dois órgãos públicos. Em relação ao percurso das rodovias que ligam o município caxiense ao farroupilhense e da BR-116, na parte urbana de Caxias, o parlamentar disse que há mato alto às margens, sinalização precária e placas caídas.

“Caxias do Sul não merece que a entrada da cidade esteja nessas condições, com falta de manutenção. Nossa cidade é uma das que mais contribui para o bolo tributário do Estado e da União e tem um tratamento de terceira ou quarta categoria”, lamenta. Em aparte, o vereador Gustavo Toigo/PDT sugeriu ao município realizar convênio com o Estado e a União, para garantir a manutenção períódica dos trechos mencionados pelo parlamentar petebista.

Na parte do trânsito, Adiló trouxe uma informação à comunidade. Conforme ele, a partir da Resolução 227/07, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), motoristas que dispõem no veículo faróis de rodagem diurna, conhecidos como DRL (sigla em inglês para Daytime Running Light), não precisam manter luz baixa. “O DRL substitui a luz baixa”, ressalta o vereador, considerando, assim, o cumprimento da lei nº 13.290/16.

Ainda na esfera do trânsito, Adiló voltou a reclamar com intensidade dos valores cobrados, nos últimos tempos, para as pessoas, principalmente jovens, conquistarem a carteira de motoristas. Segundo ele, o aumento no preço tem reduzido o número de pessoas fazendo a carteira. De acordo com o vereador, atualmente, para obter a CNH o custo básico supera R$ 2,2 mil, sem contar os demais valores, caso a pessoa reprovar e ter de fazer mais aulas.

Para fundamentar sua posição, o vereador fez um comparativo de custos da carteira de 2007 até agora. Conforme ele, em 2007, o custo da CNH, com aulas práticas e teóricas, girava em torno de R$ 805. Hoje, é de R$ 2.270. Na opinião de Adiló, não se consegue mais fazer a carteira em razão do preço exorbitante e não porque as pessoas passaram a adotar novos meios de locomoção, como a bicicleta.

“Um jovem que busca emprego e precisa fazer a carteira porque esse emprego exige ser motorista não consegue pagar porque o valor da CNH é alto. De 2007 até hoje, a inflação registrou um aumento de 86%. O custo da CNH cresceu 181,7%. É mais que o dobro da inflação. Isso se a pessoa passar na primeira tentativa, mas isso não tem ocorrido. A média de reprovação é de cinco a seis vezes, e isso significa mais aulas, o que eleva o custo da carteira a uns R$ 3 mil. É uma afronta para quem deseja buscar um emprego, pois ter carteira de habilitação, hoje, é uma necessidade”, observa o parlamentar.

13/02/2019 - 11:06
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861

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