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Périco critica Assembleia e reafirma defesa ao governo Sartori

O parlamentar peemedebista disse que os interesses pessoais de alguns políticos se sobrepuseram aos do Rio Grande


Na sessão ordinária desta quarta-feira (06/06), o vereador Paulo Périco/PMDB criticou a decisão da Assembleia gaúcha, que optou pelo arquivamento do projeto de lei (PL) 69/2018, o qual buscava reduzir para 90 dias o prazo mínimo para autorização de plebiscito sobre a venda de estatais, com vistas a realizá-lo nas eleições deste ano. Conforme o parlamentar peemedebista, esse encaminhamento do plenário gaúcho, que, ontem (05/06), rejeitou o pedido do Piratini por 29 a 23 votos, mostra os interesses pessoais de alguns políticos se sobrepondo aos do Rio Grande do Sul.

Diante do resultado, neste momento, os deputados definiram que o governador José Ivo Sartori/PMDB não poderá encaminhar a consulta para ver se a população autoriza a privatização das seguintes estatais: Companhia Estadual de Energia Elétrica - Rio Grande do Sul (CEEE), Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás). “É uma grande ignorância política. Uma irresponsabilidade daqueles que foram eleitos para defender o Rio Grande do Sul. Não estão pensando no futuro do Estado, mas no futuro político”, afirmou Périco, referindo-se ao posicionamento da maioria dos parlamentares estaduais.

O peemedebista questionou a postura de deputados tucanos, cujo partido integrava a atual administração gaúcha até pouco tempo, e a maioria se colocou contrária ao PL 69/2018. Périco nominou pontualmente o parlamentar Lucas Redecker/PSDB, que era secretário de Minas e Energia do Estado do Rio Grande do Sul até o ano passado: “Foi um secretário incompetente e mal-intencionado. Em três anos, não soube como estava a CEEE?”.

De acordo com Périco, o governador Sartori, desde o primeiro dia de gestão, vem se preocupando em arrumar o Estado. Quanto ao plebiscito, ele acredita que logo ali adiante será feito. “Quem vai pagar o custo é o povo gaúcho, quando poderia ser feito neste ano, usando a mesma estrutura que o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) vai utilizar nas eleições gerais. Mas disseram não à antecipação de 150 para 90 dias para se realizar um plebiscito. Isso não é fazer política, é fazer politicagem”, avaliou Périco.

Em concordância com o colega de bancada, vereador Felipe Gremelmaier/PMDB disse que, desde ontem, muitos deputados não poderão falar em participação popular no território gaúcho, pelo fato de não terem viabilizado prazo legal para a execução da consulta à comunidade sobre a venda das estatais. “A partir de agora, que cada um assuma as consequências (dessa decisão) e o seu discurso”, frisou Gremelmaier.

06/06/2018 - 12:44
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861

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