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Parcelamento do solo, segurança e saúde marcam manifestações em plenário

Os líderes trataram desses assuntos durante a sessão ordinária do Legislativo caxiense desta quinta-feira


As lideranças de bancada abordaram diferentes temas na sessão ordinária do Parlamento caxiense desta quinta-feira (15/02). Entre os quais: parcelamento do solo, situação da Guarda Municipal e verbas federais para a saúde. Presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação (CDUTH), o vereador Edio Elói Frizzo/PSB relatou que houve uma reunião, na quarta-feira (14/02), com urbanizadoras que demonstraram preocupação com processos burocráticos exigidos pelo município para liberação de loteamentos. “A desburocratização dos processos é uma necessidade”, defendeu Frizzo.

Integrante da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança (CDHCS), parlamentar Rafael Bueno/PDT também detalhou uma reunião realizada com guardas municipais que reivindicam melhores condições de trabalho à prefeitura. “Recebemos um abaixo-assinado de 120 guardas que estão desmotivados. São 120 dos 180 que existem no município. Eles nos disseram que tem 50 coletes vencidos. Também informaram que não há viatura suficiente e que os testes psicológicos não foram renovados. Faz dois meses que trocou o secretário (da pasta de Segurança Pública e Proteção Social) e há servidores que ainda não o conhecem”, disse o pedetista.

“O que mais nos preocupa são essas condições de trabalho dos guardas”, frisou o também membro da CDHCS, parlamentar Felipe Gremelmaier/PMDB. Presidente da Comissão, a vereadora Denise Pessôa/PT acrescentou que sugeriram aos guardas que pagassem do próprio bolso os testes psicológicos. “Isso não dá”, criticou a petista.

Da bancada do PP, o vereador Arlindo Bandeira demonstrou contentamento pelo fato de a cidade ter recebido, nesta semana, a visita do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), que anunciou R$ 966 mil/ano ao Hospital Geral. Já a vereadora Denise Pessôa/PT lastimou o fato de o ministro dizer que a solução para garantir o pagamento das despesas e manutenção do HG passaria pela abertura ao atendimento de pessoas com planos de saúde privados.

Hoje, o HG é administrado pela Fundação Universidade de Caxias do Sul  e é 100% SUS (Sistema Único de Saúde), ou seja, os serviços são gratuitos à população. À frente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara, o vereador Renato de Oliveira ressaltou que não esteve na vinda do ministro porque não foi convidado. Ele também criticou fortemente a cogitação de abrir a unidade hospitalar para planos privados. “Então, o ministro veio para cá para oferecer a terceirização do serviço público (prestado pelo hospital)”, lamentou Oliveira.

Ainda sobre saúde, o parlamentar Edio Elói Frizzo/PSB disse que conversou com um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ele teria dito que estão evitando levar pacientes à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte em razão dos riscos que correrem e estariam levando ao Pronto Atendimento 24 Horas. O socialista cobrou da administração municipal mais atenção à saúde pública.  

15/02/2018 - 21:18
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861

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