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Líderes tratam de idosos, policiamento e reforma política

Dois anos da Escola do Legislativo também foi levado ao plenário


O líder do PSD e presidente da Comissão do Idoso, Kiko Giradi, comemorou a confirmação de  luta que vem empreendendo para provar que as pessoas com mais de 60 anos e direito  à gratuidade não são culpadas pelo desequilíbrio econômico nas tarifas do transporte coletivo das empresas do interior. Os índices foram levantados em pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTT) sobre percentual de gratuidade concedida nas linhas.

Falando no espaço dos líderes na sessão ordinária desta quinta-feira (10), o vereador elogiou a iniciativa da Secretaria, sustentando que a partir desta realidade se avalie a demanda das empresas, que não questionaram a mudanças da lei no momento adequado. Kiko manifestou a disposição da Comissão do Idoso do Legislativo de contribuir, caso a SMTT crie grupo de estudos sobre o assunto.  

Em aparte, Alberto Meneguzzi/PSB defendeu a importância da fiscalização e a avaliação dos resultados para, se for o caso, ser elaborado projeto a ser encaminhado ao Legislativo, garantindo o equilíbrio econômico das empresas de ônibus do interior. Adiló Didomênico/PTB sugeriu estudos sobre a adoção de cotas para a gratuidade dos idosos como uma das opções para assegurar a manutenção do serviço e o equilíbrio financeiro dos transportadores.

Paula Ioris, líder do PSDB e presidente da Comissão Temporária Especial para Enfrentamento a Violência, tratou da repercussão na comunidade da possível não renovação do convênio entre município e Estado que garante o Policiamento Comunitário a partir de setembro. Confirmou audiência pública conjunta com a Comissão de Direitos Humanos, Segurança e Cidadania para a próxima quarta-feira (16). A vereadora relaciona a importância da manutenção do policiamento comunitário à vigente Política Nacional de Segurança Pública. Nesta legislação está prevista a implantação de Programas Municipais de Segurança Pública e Alimentar, já experimentados em Caxias. Entre estas ações estão justiça restaurativa, CIPAVE, policiamento comunitário, Guarda Municipal, entre outras.

Os apartes foram de apoio à iniciativa de Paula Ioris por aprofundar o assunto com a audiência pública formulada por Adiló Didomênico/PTB e Gustavo Toigo/PDT . Este ainda defendeu a necessidade de atuação integrada das secretarias de segurança em nível nacional, estadual e municipal.

Edson da Rosa, pelo PMDB, resgatou a passagem nesta quinta-feira dos dois anos de atividades da Escola do Legislativo. Referiu a importância do órgão criado na Câmara, em 2015, para qualificar o conhecimento sobre a democracia de vereadores, servidores e população. O parlamentar destacou o trabalho voluntário dos integrantes da Escola e comemorou o sucesso obtido no evento organizado quarta-feira (09) com participação de mais de 80 pessoas de nove municípios da região.

O tema foi “A Constituição em Miúdos”, estudo didático destinado às aulas ministradas pelos professores de ensino fundamental. Os vereadores Flávio Cassina/PTB  e Paulo Périco/PMDB cumprimentaram a gestão de Edson da Rosa na condução da Escola do Legislativo.

O espaço das lideranças foi encerrado por Édio Frizzo, do PSB, que criticou as decisões tomadas em Brasília relativas à reforma política votada na quarta-feira à noite, consagrando o “distritão” e a destinação de R$ 3 bilhões para o Fundo Partidário. As medidas aprovadas, no seu entender, desqualificam a política e beneficiam os que já estão no Poder em detrimento de qualquer renovação de quadros e respeito aos partidos. Frizzo vai propor elaboração de moção de contrariedade de parte do Legislativo Caxiense.

Adiló Didomenico complementou raciocínio afirmando que a reforma aprovada visa a garantir o foro privilegiado aos que já exercem mandatos no Congresso e o financiamento de suas campanhas pelo Governo Federal.

10/08/2017 - 11:52
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Clever Moreira - 8697
Redator(a): Paulo Cancian - MTE 3.507

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