A aproximação promovida pelo Legislativo entre o Estado e o Município, para regularização do Loteamento Altos de Galópolis  pautou o pronunciamento do vereador Elói Frizzo/PSB nesta quinta-feira (20/07). Presidida por Frizzo, a Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação do Legislativo promoveu quarta-feira uma reunião sobre o Altos de Galópolis.

Estiveram presentes vereadores, o secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, a secretária municipal de Habitação, Mirângela Rossi, e o procurador-geral do Município, Leonardo da Rocha de Souza.

A Comissão pediu ao Estado a escrituração imediata dos 16 primeiros moradores daquela área, hoje fracionada em cerca de 500 famílias. Na avaliação do parlamentar, o grupo legislativo colabora para que o Estado permita ao Município fazer a manutenção da área em benefício a famílias que nela já residem, e agilize a escrituração.

Também na quarta-feira, o presidente da Comissão Temporária Especial de Regularização Fundiária de Caxias do Sul, Velocino Uez/PDT, entregou ao secretário estadual um documento. Por meio do ofício, solicita-se que o Estado autorize a prefeitura a realizar manutenções nas vias e em equipamentos públicos do loteamento.

Nesta quinta, Frizzo alertou que o número de família instaladas no Altos de Galópolis aumenta semanalmente porque as dificuldades habitacionais não oferecem alternativa.

Em busca de legalização de loteamento, explicou Frizzo, os moradores se organizam em associação, para então exigir do Poder Público serviços essenciais de infraestrutura. Analisou que no passado esse processo era mais correto, porque as famílias recebiam o terreno e aos poucos providenciavam infraestrutura. O parlamentar citou como exemplos o Belo Horizonte, a Vila Ipê, o Bom Pastor e o Diamantino.

Na opinião de Elói Frizzo, o Minha Casa Minha Vida, programa habitacional em vigor, é desumano por colocar famílias em um cubículo, em condomínios sujeitos a problemas como tráfico de drogas.

Em relação ao Altos de Galópolis, o socialista entende que a reunião no Legislativo resultou em avanços por parte da Secretaria de Habitação e Estado pela escrituração. Enquanto isso não ocorre, espera que as famílias ao menos sejam atendidas pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae).