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Frizzo bate duro nas linhas mestras da Reforma Trabalhista

Vereador sustenta que mudanças só atendem aos interesses do capital


A decisão do plenário do Senado Federal, que aprovou a Reforma Trabalhista, na última terça-feira (11/07), por 50 votos a 26 votos, mereceu severas críticas do vereador Edio Elói Frizzo/PSB, no espaço das declarações de líder da sessão ordinária desta quarta-feira (12/07), na Câmara Municipal de Caxias do Sul. Ele criticou, especialmente, o processo de terceirização e a precarização das relações de trabalho.

Frizzo lamentou o papel desempenhado pelos senadores Ana Amélia/PP e Lasier Martins/PSD, além do PTB, que orientou o voto favorável, argumentando que eles nunca enganaram ninguém e sempre estiveram ao lado da elite econômica.  O socialista se disse não radical em relação à cobrança de imposto sindical, com o qual até nem concorda, pois acredita que as entidades têm de buscar sua própria sustentação. Porém, afirma não aceitar “que uma legião de pelegos patrocine um golpe que tira direitos dos trabalhadores mais humildes”.

Em aparte, o vereador Adiló Didomenico/PTB concordou parcialmente com a revolta de Frizzo, mas ponderou que há dois aspectos a serem observados. Conforme o petebista, alguns sindicatos forçaram demais a barra e acabaram provocando a Justiça do Trabalho, que, em contrapartida, reagiu. Adiló declarou que não se sente responsável pelos votos de sua bancada no Senado porque, desde sua primeira eleição, sempre votou para senador em Pedro Simon/PMDB e jamais se arrependeu do voto dado.

Por fim, o vereador Rafael Bueno/PDT trouxe ao plenário o sentimento de desânimo que, conforme ele, tomou conta dos jovens que constituem a maioria dos desempregados de Caxias do Sul e cujas perspectivas de encontrar uma alternativa de trabalho vão se distanciando. 

12/07/2017 - 13:28
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Paulo Cancian - MTE 3.507

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