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Chico Guerra reforça desmentido da Prefeitura à Folha de Caxias sobre custeio do funcionalismo

O líder do governo na Casa também criticou falta de informações da Visate sobre valores operacionais


Um desmentido da Prefeitura Municipal ao Jornal Folha de Caxias, em razão de matéria publicada na edição de ontem, foi reiterado pelo líder de governo na Câmara, vereador Chico Guerra/PRB. Na sessão ordinária desta terça-feira (13/06), o parlamentar retomou pontos de nota divulgada pelo Executivo, às 18h24min da última segunda-feira, em contraposição à versão do periódico, de que a atual administração gastaria mais em salários que a anterior. Sustentou que o prefeito Daniel Guerra reduziu quase 60% da folha de pagamento com cargos em comissão (CC), se comparado com o ex-prefeito Alceu Barbosa Velho.

O vereador salientou que, hoje, são 120 CC diretos, dez servidores deslocados para postos de confiança e outros dez CC que atuam como conselheiros tutelares. “Atualmente, o custo mensal com CC é de R$ 996.012,39, contra os R$ 2.416.086,59 para 296 CC do período anterior”, comparou Chico. Ele citou que, no momento, há 40 pessoas nomeadas em CC-08, contra 81 do governo passado.

Quanto à folha de pagamento, o republicano ponderou lendo a nota da Prefeitura: “A Folha de Caxias não mencionou que o governo Alceu deixou para a administração atual pagar 2,16% aos servidores, referentes à trimestralidade de 2016. O jornal também não informou que, neste ano, foram nomeados 183 novos servidores, lotados, na maioria, nas áreas de educação e saúde. No último mês de abril, a despesa com a folha de pagamento foi de R$ 40.282.251,62, enquanto que, em 2016, esse gasto, no mês de abril, chegaria a R$ 41.354.328,69, caso tivesse sido aplicado o percentual de 2,16%, que foi acumulado para ser pago no exercício de 2017”.

O líder do governo municipal na Casa também exibiu um pronunciamento do prefeito Guerra, a partir do painel eletrônico do plenário. As críticas se direcionaram a uma alegada falta de informações da Visate, concessionária do transporte coletivo local, sobre valores operacionais.

Chico alertou que estudos da Prefeitura verificaram uma diferença de R$ 0,12 por litro de óleo diesel, entre o combustível utilizado pela Codeca (empresa pública do município) e a Visate. “A Codeca consome um milhão de litros de óleo diesel por ano, a R$ 2,61 por litro. Enquanto isso, a Visate, para nove milhões de litros anuais, paga R$ 2,73. Se a demanda é maior, por que o valor unitário não se reduz?”, disse.

O republicano afirmou acreditar que os ônibus tirados de circulação, devido à regra da vida útil, deveriam servir para arrecadar verbas que barateassem o custo da passagem. “São valores que, até agora, não estão pesando para um reequilíbrio mais para baixo, no patamar da planilha de custeio”, comentou. Chico ainda questionou o porquê de dois diretores da Visate somarem R$ 87.677,80 de remunerações mensais.

13/06/2017 - 12:13
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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