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Vereador denuncia “gestão desastrosa” na Saúde Pública

Rafael Bueno cobra plano de contingência para enfrentar caos instalado


A ausência de um plano de contingência que minimize o caos instalado na rede pública de saúde de Caxias do Sul, resultado de uma “gestão desastrosa” do prefeito Daniel Guerra/PRB, foi denunciada pelo vereador Rafael Bueno/PDT no Grande Expediente da Sessão Ordinária desta terça-feira (23).

O vereador resgatou o reconhecimento nacional alcançado por Caxias do Sul nos últimos anos, especialmente na gestão de Alceu Barbosa Velho/PDT, quando o município chegou a destinar 27% do seu orçamento contra os 15% previstos na Constituição, para tratar a saúde pública como prioridade. Para ele esta prioridade foi abandonada, fato que pode ser comprovado pelos pedidos de exoneração dos médicos ao invés da contratação de 80 profissionais, conforme prometido na campanha, pelo estoque de mais de 5 mil consultas não atendidas e a superlotação e filas no Postão 24hs.

Ilustrando sua fala com imagens e depoimentos de usuários do sistema colhidos no final de semana, quando uma criança morreu por falta de atendimento, e na segunda-feira (22), o parlamentar cobrou atitude do Secretário da Saúde, Fernando Vivian, que há um mês anunciava a realização de um mutirão para minimizar os efeitos da greve e que até agora não conseguiu cumprir o prometido, o que só agrava o clima de desespero da população.

Rafael Bueno questionou as razões que levaram o prefeito a relegar a prioridade dada à saúde nos últimos anos, limitando-se a redirecionar profissionais para alguns setores, expondo fragilidades de um quadro deficitário de médicos. Na sua avaliação, além de não ter um plano de contingenciamento, Guerra caminha para a doção do modelo de terceirização no atendimento à saúde pública, com todas as repercussões que isso possa representar.

Os vereadores Ricardo Daneluz/PDT e Gladis Frizzo/PMDB, em seus apartes, ratificaram a cobrança formulada pelo vereador Rafael Bueno, contribuindo com pleitos que vêm recebendo de cidadãos desesperados com a demora no atendimento na rede municipal de saúde.

Ao final, Rafael Bueno manifestou sua indignação com o encerramento das atividades da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE –, resultado da decisão do município de suspender o convênio com a entidade que há 60 anos presta um serviço sem similar na cidade. Denunciou a falta de sensibilidade da Administração, que se negou a receber a presidente da APAE, Fátima Randon, embora o convênio tenha sido aprovado pelo Legislativo no ano passado.

23/05/2017 - 11:40
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Paulo Cancian - MTE 3.507

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