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Gustavo Toigo defende convocação de eleições diretas

Pedetista repercutiu denúncia de que Temer deu aval para a compra de silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha


A crise política brasileira, agravada pelas denúncias envolvendo o presidente da República, Michel Temer, divulgadas na noite de ontem, pelo jornal O Globo, foi pautada pelo vereador Gustavo Toigo/PDT, na sessão desta quinta-feira (18/05). Para Toigo, o mensalão petista, deflagrado em 2005, iniciou uma série de escândalos que segue abalando o país. Afirmou que a situação se agravou com diversas imputações, apresentadas pela operação Lava Jato, iniciada em 2014.

Segundo O Globo, os irmãos Joesley e Wesley Batista, proprietários da JBS, gravaram Temer dando o aval para a compra de silêncio de Eduardo Cunha/PMDB-RJ, ex-presidente da Câmara dos Deputados, depois que ele foi preso, em uma das fases da Lava-Jato. A delação teria sido feita na quarta-feira passada (10/05) à Procuradoria-Geral da República (PGR). Diante disso, Toigo afirmou que Temer não reuniria mais condições éticas, morais e políticas para se manter à frente da Presidência. Defendeu a sua renúncia e a convocação imediata de novas eleições diretas.

O pedetista citou a impopularidade de Temer. Mencionou que nove de seus ministros estão sendo investigados na Operação Lava Jato, na Polícia Federal e na PGR. Também pontuou os desdobramentos da Operação Carne Fraca, deflagrada em março deste ano e que investiga empresas como a JBS, acusadas de adulterar carnes vendidas no Brasil e no Exterior.

Em seguida, Toigo repercutiu o processo de cassação da chapa Dilma-Temer, por abuso de poder econômico. Para ele, há evidências de que a campanha de ambos, nas eleições gerais de 2014, havia sido financiada, em parte, por recursos não declarados à Justiça Eleitoral. Citou que a tendência é de que o processo que pode cassar o mandato de Temer seja julgado no mês que vem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Toigo criticou as reformas da Previdência e Trabalhista, propostas pelo governo federal. Sobre a última, definiu-a como avassaladora e disse que a busca por sua rápida aprovação, no Congresso Nacional, visa a acobertar os escândalos que, na sua ótica, assombram a democracia brasileira.

18/05/2017 - 14:15
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Matheus Teodoro

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