A Câmara de Vereadores acompanhará de perto a negociação entre a Prefeitura e os médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre o cumprimento da carga horária desses profissionais. Essa foi uma das decisões tomadas pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CSMA) do Legislativo em uma reunião extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira (18/01).

Participaram do encontro os cinco vereadores integrantes da Comissão. Além da questão salarial dos médicos, Renato Oliveira/PCdoB, Elisandro Fiuza/PRB, Rafael Bueno/PDT, Paula Ioris/PSDB e Alberto Meneguzzi/PSB trataram da Unidade de Pronto-Atendimento da Zona Norte (UPA), do Pronto-Atendimento 24 Horas e de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), entre outros setores da saúde pública municipal.

De acordo com o presidente da Comissão, Renato Oliveira, uma carta com o posicionamento da CSMA será entregue ao Executivo e ao Sindicato dos Médicos. Devido à conjuntura econômica, os vereadores entendem que não é o momento de reajustar a base salarial da categoria. Os médicos recebem hoje R$ 3,5 mil mensais e pedem aumento de R$ 2 mil para cumprirem 20 horas semanais nas UBSs. “Queremos participar das reuniões entre o secretário municipal da Saúde, Darcy Ribeiro Pinto Filho, e o presidente do Sindicato dos Médicos, Marlonei dos Santos. Por outro lado, concordamos que os médicos exerçam integralmente a carga horária, como exige a prefeitura, mas que tenham condições de trabalho”, comentou Renato Oliveira.

Os parlamentares definiram outras ações. Uma delas é passar por todas as etapas que um paciente do SUS percorre desde o atendimento em uma UBS até a internação hospitalar. Sobre a UPA da Zona Norte, os vereadores cobrarão da Prefeitura um plano de abertura da unidade e pretendem visitar as instalações. Em relação ao PA 24 Horas, a Comissão exigirá melhorias, já que ele continua com problemas de atendimento mesmo após a troca da administração pública.